27 de nov. de 2010

Vídeo arte

Vídeo arte

Videoarte é uma forma de expressão na qual o vídeo é principal elemento, surgiu na década de sessenta nos Estados Unidos com artistas que buscavam contrariar a arte comercial.
O primeiro a utilizar a videoarte foi o coreano Nam June Paik, que com uma câmera Sony Portapak filmou a procissão do Papa Paulo VI por Nova Iorque em 1965, logo após exibindo as imagens em um café em Greenwich Village. Havendo discussões a respeito desse fato até os dias de hoje sobre a data de disponibilidade do equipamento, sendo indicado Andy Warhol com underground video arte nas semanas anteriores.
O primeiro trabalho de videoarte de multi canais a combinar imagens ao vivo de visitantes da galeria, imagens achadas de comerciais de televisão, e metragens de fitas de video pré gravadas sendo alternados de um monitor para o outro, em uma coreografia elaborada, foi Wipe Circle de Ira Schneider e Frank Gilette
A busca da ruptura com a arte comercial, a crítica a televisão, a utilização de equipamentos audiovisuais, fotos, textos são algumas das características da vídeo arte.
No Brasil algumas iniciativas isoladas com esse suporte foram realizadas no início dos anos setenta, o “M 3X3” realizado pela coreógrafa Analívia Cordeiro filha de Waldemar Cordeiro em conjunto com a TV Cultura no ano de 1973, mas Antonio Dias é apontado como o primeiro brasileiro a expor publicamente obras The Illustration of Art e Music Piece em 1971.
A exposiçaõ realizada na Filadelfia em 1974, marca a utlizaçaõ do Vídeo como meio de expressão estética por artistas brasileiros, com exposições de Sônia Andrade, Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger (1933), Ivens Machado (1942) e Antonio Dias.

21 de set. de 2010

ARTE TECNOLÓGICA-STOP MOTION

Stop Motion

Técnica de animação onde o animador trabalha fotografando objetos, fotograma por fotograma, quadro a quadro. Sendo assim o animador muda um pouco a posição dos objetos, dando a ilusão de que os objetos estão em movimento.
Com o stop Motion já foram criadas animações com recortes, bonecos, massinha, arame, objetos,etc.
George Mélies (1861-1938)- Grande mágico iulusionista francês que destacava o cinema como extenção natural de sua arte, com incriveis transformações. Seus filmes eram baseados em contos de fadas, contos populares e ficção científica de Júlio Verne.
O stop motion possibilitou a Melies criar incriveis ilusões, como em uma de suas primeiras obras “Viagem a Lua” de 1902. O primeiro a utilizar-se do stop motion : seu método era filmar uma imagem; parava a câmera; alterava a imagem, filmavam novamente; parava a câmera e alterava de novo a imagem.
Émile Cohl: Parisience (1857-19380) – Era cartunista, fotografo, pintor, poeta, escrevia comédias e era fascinado por truques e magias.
Em 1908, realizou seu primeiro filme, que se chamou “Fantasmagorie”. O filme era contado através de desenhos que se moviam na tela, e não de truques feitos com objetos reais. Após esse primeiro filme realizou mais de 250 filmes de animação, onde experimentou de tudo: stop motion, efeitos especiais e, também, desenhos em películas.


Projeto

Sobre esta pequena produção são bonecos moldados em cerâmica num pequeno cenário de tecido.
O primeiro vídeo simboliza algumas crianças, inicialmente amigas que discutem, uma se entristece, fica emburrada a outra volta chamando mais amigos para brincar.
O segundo vídeo é uma breve história entitulada Amor Campeiro. Onde uma jovem passeando pelo campo se depara com um boi enfurecido, corre desesperada e quando se vê sem saída um jovem a socorre, os dois se apaixonam e um lindo beijo da início a uma linda história de amor.


Bibliografia

www.eba.ufmg.stopmotion

23 de jun. de 2010

SE EU BEBO É PROBLEMA MEU...?


Conforme vemos e ouvimos, os acidentes devido ao alcoolismo estão tornando freqüentes, sendo assim, gera muita preocupação pela falta de responsabilidade de motoristas, que diante de sua embriaguez, matam inocentes e destrói famílias, que choram pelos seus entes queridos...

Mariane Maÿer


PRISÃO


Diante do mundo e suas globalizações e normas, o homem se sujeita a viver de uma maneira a seguir essas tais normas, sendo assim, se prendem em um universo, no qual se necessita aceitar situações e viver conforme a sociedade manda. A partir disso, o ser humano sente-se muitas vezes estar em uma prisão junto aos seus pensamentos e idéias,fingindo que não vê,não escuta e se faz de mudo.

O trabalho torna-se contemporâneo devido a utilização de matérias diversos,enfatizando assim, idéias e pensamentos que transmite algo que seja pertinente.

Materiais utilizados:

  • Arame - Vidros - Isopor

20 de jun. de 2010

"ISSO É ARTE?"

Mãos que pintam, mãos que brincam, mãos que se movem sem saber o porquê, ou talvez saibam e tenham muito a dizer.
Mãos diferentes, fazem traços diferentes, porque são pessoas diferentes.
"Isso é arte?" perguntamos, porque não sabemos a resposta. Arte revela a vida, conduz a um questionamento reflexivo, permeia um mundo de lembranças, reflete e realidade, desperta sabores e dissabores.
Quem sabe definir o que é arte? Talvez consiga definir se "ISSO É ARTE?"

Trabalho realizado em grupo (Denise Färber, Edilhane Hower, Maria Luíza da Costa e Mariane Mäyer) -Pintura com as mãos sobre papel, filmada e fotografada por Pricila Tonon. Trabalho referente a disciplina de Pintura Contemporânea.

"há sempre um copo de mar para um homem navegar???!!!"


Meu copo, as histórias, minha vida, meu imenso mar, o qual navego e sempre que posso levo muita gente navegar também, pelo que vejo,pelo que sinto e vivo enquanto leio, enquanto escuto, enquanto conto, navegando nos olhos e pelos olhos das crianças que enxergam a história e me fazem ver o que antes não via, tornando o meu copo tão pequeno em um enorme navio em um mar infinito que por vezes é calmo e outras vezes tempestuoso.
Denise Färber

14 de jun. de 2010

VIDA PELA PROFISSÃO...



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Vida Pela Profissão

Amor a algo, Amor ao que faz...
Voar pelos ares, sentir a sensação de liberdade constante, perigo no ar...
A profissão em que se ama, se doa, se entrega de corpo e alma sentindo no coração a verdadeira essência do que ama fazer...
As acrobacias intensas revelam o destemido, o bravo, o corajoso, o ilustre herói que desenha no céu fumaças para um espetáculo ao grande publico que prestigia.
Quando a morte veio ao encontro e levou esse herói fumaceiro... Acredita-se que a força que o levou mostrou à todos que, assim, morreu mais uma estrela que desafiou limites arriscados para tornar-se nos corações das pessoas o eterno herói da aviação...

Mariane Maÿer

13 de jun. de 2010

"e se Eu Bebo o Problema é SÓ MEU????"




Não tem nada melhor do que ser livre ser "dono" das próprias escolhas, não estar nem aí pra ninguém, o que faço ou deixo de fazer não importa aos outros, a vida é minha.
Mas vivo cercada de vidas, o que não tira minha liberdade, apenas me pede um pouco de consciência, pois algumas escolhas que faço podem atingir muita gente, aí o que faço ou deixo de fazer importa aos outro e muito.


Neste contexto por meio da produção artística, utilizando a técnica da pintura com tinta de tecido sobre papel pardo amassado e rasgado, proponho um breve questionamento sobre a falta de respeito e responsabilidade que muitos cometem abusando de bebidas alcoólicas, não tenho a intençao de recriminar, somente lembrar que a vida é pra ser vivida e sentida, não anestesiada por bebidas, que criam correntes, viciando, matando, destruindo infâncias, deixando marcas sangrentas no mundo.
O papel amassado e rasgado é o mundo, é o ser humano que se autodestrói, sem pensar, achando que é livre por isso, não percebe que cada gota se transforma numa nuvem carregada de sofrimento que por sua vez gera mais e mais sofrimentos.

Denise Färber

"esperando DESESPERANDO"



Explorando a pintura híbrida, materiais papel parana, papelão, tinta pva e cola, questionando uma das muitas realidades brasileiras.

CRISE NA SAÚDE

O que proponha nesta pequena construção é uma reflexão sobre a situação desumana da saúde pública, horas de espera em filas de desespero, a saúde adoece as pessoas que precisam dela, pessoas estão morrendo por faltas, falta de espaço físico, falta de atendimento médico adequado, falta de medicamentos, falta de orientação correta, falta de atitudes. Será que um dia isso muda?
Quem tem dinheiro, sofre também, espera, sente a dor da doença, porém não sente a angustia de nada poder fazer, não sente a impaciência e agonia que as esperas nos postos de saúde, Emergência, INSS, causam. Quem tem como pagar, faz os exames, tratamentos indicados por um médico escolhido. Enquanto aquele que depende da saúde pública fica de mãos atadas, desesperadas, vendo muitas vezes o tempo passar e a morte chagar. Sem falar ainda da corrupção a da falta de ética por parte de alguns médicos e laboratórios, que aproveitam a doença do povo para enriquecer.
Será o que falta no nosso Brasil é dinheiro ou HUMANIDADE?
Denise Färber

E AGORA?





PINTURA COM TINTA DE TECIDO E PVA, sobre jornal DC classificados-empregos e oportunidades e fotografia impressa em folha ofício, colagem.

E as oportunidades? Por que são tão poucas que as pessoas parecem loucas querendo umas o lugar das outras? Parece que os homens esqueceram de viver para correr,sempre correr para ninguém passar a frente, porque aquele que não corre fica par traz. Será verdade?
A falta de oportunidades não abre as janelas, não permite que o sol mostre sua força, não permite que cada indivíduo mostre o seu valor. De janela fechada nada vemos, de janela fechada o desânimo ganha força e nos enfraquece. E a vida como fica sem oportunidades?
O desemprego é a maior prova desta falta, tanta gente correndo, o que encontra? Portas e janelas bem fechadas, e ás vezes quando uma janela parece se abrir, o que há de verdade são outras janelas trancadas, são as condições subumanas de trabalho, trabalhos que desvalorizam o ser humano e escravizam com salários reduzidos ao máximo, que inferiorizam,contribuindo para que a desigualdade cresça a cada dia.

Denise Färber

9 de abr. de 2010

24 de mar. de 2010

EXPERIENCIA ESTÉTICA E FORMAÇÃO CULTURAL: REDESCUTINDO O PAPEL DA CIDADE E DE SEUS EQUIPAMENTOS CULTURAIS







Adquirir novas sensações, ver outras imagens, sentir outros sabores, ruídos e sons diversos, visitar outra cidade, tudo isso, amplia experiências emocionais, culturais, estéticas e imagéticas importantes para o desenvolvimento e aprendizagem, sendo assim construindo e reconstruindo novas relações com o mundo, possibilitando vários caminhos a própria historia.

A FORMAÇÃO CULTURAL DOS SUJEITOS

Como definição de Aranha (1993) a cultura se faz em tudo que o homem produz ao construir sua existência, sua própria história. A Cultura como um conjunto de símbolos de um determinado povo, tempo e lugar. Sendo assim, na medida em que o homem estabelece símbolos, em sua infinita possibilidade de simbolizar, as culturas dos povos tornam-se diversas e amplas.
Nessa linguagem simbólica que as experiências transcendem tornando-se ação na formação cultural dos sujeitos, ou seja, toda apropriação das diversas linguagens culturais: arte, literatura, folclore. Arquitetura, artesanato, entre outras. Possibilitando a construção de conhecimentos através do artístico- cultural estética e poética da Arte e expressões literárias, visuais, teatrais, musicais ou corporais presentes no mundo atual e ao longo da história humana.
A possibilidade de nos defrontarmos com o objeto de cultura ou da natureza, em um olhar pessoal, autônomo e critico, vivendo intensamente o que estamos vendo e ouvindo a partir de nossas emoções, memórias, atenção e desatenção, tensão e distensão, sensações que existem dentro de nós, fazendo com que a expressão cultural ou a natureza se expanda dentro de cada um, permanecendo e afetando-nos diversificamente.
A partir da defesa da formação, seja qual for, como direito de todo cidadão, baseando-se na democratização da sociedade, sendo destacado o conhecimento histórico em que todos pertencem e leva consigo, sendo assim, concretizando a idéia de que o ser, agir e expressar de um grupo devem ser apreendido.
Conforme em que não há uma única forma de compreensão do mundo, a diversidade de sons, movimentos e olhares torna-se importante para a ampliação de possibilidades diante dos sentidos e construção de significados.
O ser humano deixa marcas de sua humanidade a partir de seu relacionamento com a natureza, na transformação e naquilo em que dá um significado de forma a expressar-se diante do seu mundo. Sendo assim, o que nos torna humanos é a medida em que somos capazes de dar significação, produzir cultura, expressando-nos autonomamente nas várias linguagens. Somos sujeitos culturais produzidos por e produtores de cultura.
Diante da compreensão da cultura faz-se necessário perguntar-se de que forma nos apropriamos dessa tal cultura. A partir de uma análise de Costa (2000) a relação direta com o objeto buscavam reconstruir visto e vivido. Uma visão de linguagem naturalista e transparente a qual não interferia na produção do conhecimento. Através dessa dimensão naturalista da linguagem, críticos diferenciavam como um meio transparente que somente capta coisas do mundo, mas também conformando o próprio mundo.
Lima (2000) destaca que as imagens, as quais adentramos olhares, interferem no nosso processo de aproximação da realidade e variaram no tempo, já que somos sujeitos processados por datas. Sendo assim, busca defender a necessidade de um olhar que indaga e se esquive de interpretações totalizantes. Destacando a importância do estranhamento para não cair no processo de falta de vontade própria, a qual neutraliza diferenças culturais, apagando conflitos e tensões. A cultura nas pesquisas de Lima é através da percepção da cultura constituída pelo e para a constituidora o homem.
Através disso, numa análise de Demo (1990) relação de cultura e cidade não se faz apenas num processo de viajante naturalista, mas também como um processo de pesquisador diante da investigação do desconhecido e limites que a natureza e a sociedade nos impõem.

A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA

A partir dessa visão entre cultura e cidade, faz-se possível perceber a relação de um olhar investigativo através do que está conhecendo ou visitando, sendo assim percebe-se a importância de obter a capacidade de um olhar que remete a percepção das imagens e suas características precisas e imediatas. A cultura se detém através das experiências adquiridas num processo de conhecimentos estéticos, culturais e artísticos.

DIFERENTES OLHARES SOBRE A CIDADE

A cidade onde vivemos, tem muito a nos ensinar se estivermos atentos, ela é um campo amplo de investigação, de educação, mesmo quando esta não seja uma “cidade educadora”, ou seja, que não possua os equipamentos culturais formais, como Museus, cinemas, teatros etc.
A realidade que temos a arquitetura da cidade, disponível ao olhar de todos, basta perceber, dar-se conta e experimentar espaços diversos, ver coisas diferentes, ver diferente qualificando nosso olhar. É necessária uma contemplação ativa exercitando os sentidos que por vezes se acomodam e se gastam com a correria do dia a dia, possibilitando termos no cotidiano experiências estéticas diversas, que levam a uma reflexão, questionando criticamente e conscientemente a sociedade, o mundo e a nós mesmos.
Reconhecer a cidade como espaço de experiências estéticas não diminui a importância de espaços culturais formais, é imprescindível rever a política de acesso, também educação dos sentidos desde a infância, tendo em vista que a formação cultural acontece na cidade, nos espaços culturais formais , escolas e ainda na relação, interação com o outro.
Durante muito tempo fomos levados a crer que a arte era para alguns poucos privilegiados, que a compreensão e o conhecimento sobre a mesma era algo inatingível, distanciando-nos de todo tipo de experiências ligadas a arte, contudo hoje podemos ter diferentes experiências estéticas , a qual é um processo de produção de conhecimento deixando-nos sedentos , ansiosos por descobrir mais sobre aquilo que contemplamos, ampliando assim o repertório cultural e o conhecimento sobre Arte .
Constantemente ver e rever o mundo, mudar as lentes, ver além do que se vê, desconstruir as imagens cotidianas, em uma busca constante de mudar e mudar mais uma vez para que desta forma o conhecimento se amplie e a sociedade se torne respeitosa com as diferenças, tendo cada indivíduo sua liberdade de criar e recriar partindo de suas experiências saboreadas,sentidas , vivendo com autonomia e pensamento crítico diante da realidade e das imposições que a mídia e outros meios nos apresentam como verdades.